quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pai

Ele se foi,
Ele mesmo se deixou ir.
Perdendo a vontade de ficar,
Escondeu-se para mundo.

Quando a escolha é o esquecimento à vida,
O tempo pára, o som assombra.
A saudade vive ao lado do presente,
O passado é o que nos resta no futuro
E as sobras são os buracos da tristeza.

O Sopro e a Sombra

Não se chega ao interior,
Sem guardar a paciência,
Sem ser tocado pelo vento,
Sem que a vontade torne-se o gosto.

Num mergulho profundo
Respira-se cor, cheiro e som.
Pra enxergar sua sombra
Deite-se em total escuro.

O sopro criador é um lapso.

Quem sou eu

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As vezes carioca, as vezes baiano, mas queria mesmo é ser do mundo. Interesses: música, literatura, arte, filosofia, história, viagem, morte, novidades, solidão, angústia e melancolia.