A vida era uma cápsula sistemática,
Na qual a morte era uma pedra,
Na qual o amor era um dogma,
Na qual o céu era o nada,
E o mundo era uma esquina.
A vida era já predestinada.
Nascia-se, crescia-se e reproduzia-se.
O tempo era o pó e as rugas,
O som era o medo da chuva
E a luz refletia o táctil.
Então arbitrariamente,
Num espaço de tempo aleatório
O mundo cresceu e cresceu tanto que se tornou um próton.
Eis que surge o poeta.
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